Devaneios Modísticos - Episódio de Hoje: A sapatilha preta



Desde que Audrey Hepburn, apareceu com um look total preto, ou nos termos de hoje, minimalista, mulheres de todo o mundo decidiram que um item
básico e hiper necessário era uma bela e simples sapatilha preta, daquelas que vão da faculdade, ao trabalho e até a algum compromisso mais formal, nada como combinar bem peças com informação e uma simples e bela sapatilha preta.

Mesmo antes de me formar em moda, sempre procurei informações do gênero e me interessava, de forma mais calma e singela, mas me interessava. Sempre soube que tínhamos que ter determinadas peças curingas no armário.

Um dia, passeando por uma Zara, vi a imagem da perfeição em forma de sapatilha, ela era simples, com um singelo detalhe drapeado na frente e toda revestida em um tecido com um brilho discreto, quase um cetim, mas mais fosco, daquele tipo que só quem via podia perceber.

Procurei pelo meu tamanho e nada e tive a brilhante ideia de provar a número 35, coube!!!! Ai que felicidade, o preço estava bom e ela tinha servido. Só na minha cabeça, por que meu pé, sofreu durante uns 2 anos naquela tão sonhada sapatilha.

É, as histórias que vou contar não são só cheias de felicidades, alegrias e superações, mas também vai rolar dor e arrependimentos. Sorry!

Mas voltando à era da felicidade junto à sapatilha... Não tinha uma ocasião se quer que aquela sapatilha não se encaixasse. Aula na faculdade? Sapatilha preta! Jantar à noite? Sapatilha preta! Estágio? Sapatilha preta! Churrasco no domingo? Sapatilha preta! E assim, se passaram uns 2 anos de uso praticamente ininterrupto, mas depois de tanto tempo, dores constantes começaram a aparecer e a tão maravilhosa sapatilha era a causadora! Meus ossinhos do pé estavam mudando de lugar e isso doía horrores! Parei para pensar e percebi, a sapatilha que antes cabia em perfeição no meu pé (só na minha cabeça, como comentei antes) era pequena! Pois é, meu número não era 35 e sim 36 e lá pelos meus 20 anos eu já sabia disso há tempos, mas insistia em tentar calçar 35.

Infelizmente ou felizmente, a história da sapatilha teve seu fim! Afinal, as dores e os diagnósticos médicos não eram favoráveis a ela e seu uso contínuo já tinha me proporcionado experiências que podiam não ser revertidas. Uma pena, uma sapatilha tão linda podia ter tido outro fim!

E para o fim, ela foi doada à uma prima, que calçava os 35 sugeridos na sola e felizmente meus pés pararam de sofrer e minha cachola aprendeu que nem sempre uma coisa que cabe naquele momento, poderá caber para sempre, ainda mais se falando em sapatilhas curingas que vou querer usar todos os dias, lugares e ocasiões.

Andrea

2 comentários:

  1. Eu tenho uma sapatilha da Zara com essa descrição até hoje hahahaha queria mt ver foto da sua pra saber se é a mesma!
    A coitada já tá rasgando na lateral e eu não me desfaço dela. Por sorte, ela cabe perfeitamente até hoje ahhaha

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    Respostas
    1. Não duvido, viu?? Eu vi ata gente com essa sapatilha na época! Por isso usava até dizer chega, mas como machucou ato meu pé... Tive q me desfazer, mas com dor no coração.

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