Alamanda – I Mostra de Arte Inclusiva do DF
Dia 3 de novembro, no Sesc Presidente Dutra, às 19h
Entrada gratuita
Brasília recebe a primeira edição do projeto Alamanda – Mostra de Arte Inclusiva do DF no dia 3 de novembro, a partir das 19h, no SESC Presidente Dutra (SCS), com entrada gratuita. A mostra multilinguagem destaca a produção cultural do Distrito Federal protagonizada por pessoas com deficiência (PcD), física, visual, auditiva, intelectual, múltipla, surdocegueira, entre outras.
A programação 100% inclusiva, composta por curadoria realizada por meio de chamamento à comunidade local, conta com nove apresentações, sendo cinco na categoria solos, três em grupos e coletivos e um espetáculo em diversas áreas como teatro, música, cinema e grafite. Para apresentação, também foram convidadas a Drag Queen Ayobambi e a Carla Maia – Coordenadora da Cia de dança Street Cadeirante, ambas pessoas com deficiência.
“A importância de projetos como o Alamanda é colocar em evidência a produção cultural realizada por PcDs. A cultura e a sociedade ainda estão muito lentas na evolução social sobre acessibilidade. É preciso um evento com total protagonismo de pessoas com deficiência para colocá-las em lugar de holofote, como também abrir espaço para artistas que têm o mesmo potencial criativo”, explica o idealizador e produtor Gustavo Letruta.
O Projeto Alamanda é uma produção da Saturno Cultural, realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal- FAC/DF.
PROGRAMAÇÃO
SOLOS
FILLIPE COSTTA - Contra o Capacitismo - @fillipcosta
A apresentação do Rapper Fillipe Costta, tem como ponto principal o trabalho de resistência e transformação do pensamento, contido nas letras de sua autoria. Como pessoa com Deficiência, ativista dos direitos do deficiente, se faz presente a resistência contra os pré-conceitos da sociedade aos portadores de deficiência. Com letras fortes, que retratam com uma visão lírica o cotidiano da sociedade marginalizada, que se fez presente na vida do rapper, o mesmo mostra o potencial contido em um artista com deficiência, que foi
desacreditado, sofreu com a discriminação, e através da arte superou as barreiras do pré-conceito.
MARTHA FREITAS - Canções e Impressões @marthafreitascantora
O Show Canções e Impressões apresenta canções eruditas de compositores, como Heitor Villa Lobos e Cláudio Santoro e também de compositores de Brasília como Ana Reis, Alysson Takaki e Cairo Vitor. Um show intimista com voz, violão, flauta e percussão. Martha Freitas é cantora há mais de vinte anos. Cantou no Coral Cantus Firmus por 25 anos e hoje canta no Coral da UnB. Participou de vários festivais nacionais e internacionais, inclusive como solista. Formada em canto erudito pela Escola de Música de Brasília, mas transita também na MPB. Atualmente está com um projeto em que divulga o canto erudito brasileiro e a música popular.
ODRUS - Grafite com Odrus - @odrusone
Rafael Odrus, é um grafiteiro surdo que utiliza a arte urbana para deixar a sua marca enquanto pessoa surda pelos locais por onde passa. Odrus é surdo de trás para frente. Já participou de exposições, como a Mundez no Museu Nacional de Brasília e a ECCO. Já foi convidado para participar de eventos de graffiti internacionais, nos Estados Unidos, França, África do Sul e Canadá.
WESLEY FREELIPE - Curta-metragem “O Toque da Vida - @free.lipe
O curta-metragem simboliza o período de repressão ao uso da língua de sinais no passado e contrasta com as diferentes formas de exclusão e opressão ainda vivida pelos corpos surdos no cotidiano. É um registro imagético que se divide entre tempos extremos e tempos de esperança. A intenção é proporcionar um vislumbre das opressões ainda existentes sem perder a ternura e força pulsante que nos projeta para o futuro da vida, destacando a força que nunca seca da comunidade que se constrói, vive e sobrevive entre seus pares, grupos e sua imensa comunidade.Trata-se de um olhar inovador e de incentivo para olhar
sobre suas histórias de luta, a partir da resistência que só a arte pode mostrar.
THAYNNARA RAMOS - Samba no pé - @thayramoss_
O samba faz eu me libertar de muitas coisas, danço pra mostrar que eu também posso sambar, posso ser feliz. Fui criada dentro de escola de samba de Brasília, desde de pequena sempre fui apaixonada pelo samba, estou em aprendizagem com aulas de porta bandeira, uma experiência muito nova para mim, por causa das minhas limitações, faço apresentações com a minha escola de samba ARUC, a maior campeã do carnaval de Brasília, sou apaixonada pelo carnaval das escolas de samba.
GRUPO/COLETIVO
DÉBORA ZIMMER – Dois Timbres - @deborazimmerg
Nessa apresentação serão mostradas canções de menestréis da música popular brasileira mineira como Flávio Venturini, Milton Nascimento, Beto Guedes e outros em um formato
acústico executado pelo duo 2 Timbres formado por Débora Zimmer (violão e voz) e Neno Vieira (violão e voz). Débora Zimmer é uma artista trans e PCD, está no cenário musical a mais de 30 anos embora tenha assumido a identidade feminina recentemente e já estar lançando seu segundo álbum solo se apresentou com inúmeros artistas do DF e esteve em diversos
grupos musicais entre eles Almablue, Fluido Acustico, Beatlemania, Viva Elvis, Dois Timbres, Terno Elétrico e DNP. Atualmente se apresenta em carreira solo e com alguns
artistas e grupos.
DONA GRACINHA - @tiago.tom
A apresentação e composta por interpretações artísticas de músicas consagradas na cultura nacional. Além do forró pé de serra, a banda toca samba, marchas, valsa , bolero, choro, xote, carimbo , e muito mais. O coletivo Dona Gracinha e Banda e um trio de forro pé de serra que faz releituras de músicas renomadas da cultura nacional. A protagonista do coletivo e PCD, idosa e mulher negra.
NÓ CEGO - @grupo.nocego
Nó Cego é um grupo de samba, formado por 7 Pessoas com Deficiência Visual. Nó Cego” nasceu do nome de uma música do Grupo Raça. Somos um grupo de samba que tem em sua composição todos os integrantes são pessoas com deficiência visual. Tudo começou depois de uma roda de samba despretensiosa entre amigos, alguns já músicos, puxada pelo pandeirista e fundador do grupo, Justino Bastos em comemoração ao aniversário do então ex-vocalista, realizada na casa da percussionista Denise Braga. O primeiro ensaio aconteceu em 7 de fevereiro de 2015, sendo este o dia escolhido para comemorarmos o aniversário do Grupo Nó Cego. A formação inicial foi: Denise Braga, Justino Bastos, Thiago Vinícius, Tiago Leão,Tati Mendes e Jones Ribeiro.
ESPETÁCULO
ALESSANDRA VIEIRA - Madame Dolores, a Grande Cartomante! - @alessandra._vieira
É um show de humor autoral com uma linguagem popular, interativa e irreverente. Sua dramaturgia e encenação reúnem elementos técnicos do teatro, circo, ilusionismo, dança e comicidade física. Conta a trajetória de Madame Dolores, espiritualista que acredita ter sido enviada de esferas superiores para transformar e iluminar o mundo. A peça debate a exploração da fé, ironizando e satirizando lideranças de diversos segmentos. Madame Dolores, a partir do riso, provoca a reflexão acerca das relações de poder, a imposição da ideologia massificada e capitalista no abuso e exploração da crença alheia.
FICHA TÉCNICA
Coordenação Geral: Saturno Cultural
Direção Artística: Igor Ceolin
Direção de Produção: Gustavo Letruta
Coordenação de Acessibilidade: Tatiane Elizabeth
Produção Executiva: Mayara Paiva
Assistente de Produção: Paola Alcantra, Henry Laicam
Coordenação de Comunicação: Ana Amábile
WebDesigner: Vinicius Cortez
Assessoria de Imprensa: Tato Comunicação
Gestão de Marketing: Letícia Holanda
Design Gráfico: Íris Marwell
CANAIS DE COMUNICAÇÃO
- Instagram: @mostraalamanda
- Facebook: https://pt-br.
- https://www.saturnocultural.
- Informações: alamandafestival@
SERVIÇO:
Dias: 3 de novembro, às 19h
Local: Sesc Presidente Dutra (SCS, quadra 2)
Entrada gratuita: retirada de ingresso na bilheteria do Sesc 1h antes do início da Mostra.
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